segunda-feira, 30 de abril de 2012

Reciclar bateria de carro elétrico é processo complexo, caro e indispensável


Há mais de 100 anos as baterias limitam a viabilidade prática e econômica do carro elétrico. Os tempos de hoje são outros e vão além de apenas pesquisar novos materiais que permitam diminuir o preço, o peso, o volume, o tempo de recarga e aumentar a autonomia. A reciclagem tornou-se tema prioritário e obrigatório. Baterias, principalmente quando forem produzidas em grande quantidade, também terão de se enquadrar nessa realidade.

As que estão dando um sopro de vida aos veículos elétricos são as de lítio -- íons ou de polímeros -- e enfrentam ainda dúvidas sobre o volume desse metal disponível no mundo. Os fabricantes, no entanto, apostam que, se a demanda crescer muito, as mineradoras vão se empenhar mais em pesquisas e exploração. Dessa forma, problemas de alto custo e de concentração das reservas em poucos países poderiam, em teoria, ser superados.
A reciclabilidade alcança as baterias de lítio, mas há de se enfrentar os custos elevados para isso e a tecnologia que poucas empresas dominam. Bruce Mulliken, de Baltimore (Maryland), EUA, é editor e publisher do ótimo site www.green-energy-news.com
Ele comenta que “os fabricantes parecem seguir a prática usual do mercado, que costuma esperar que outras empresas preencham a necessidade de reciclar”.
Em meados do ano passado, apenas a Toxco estava capacitada a manusear, neutralizar, desmontar e reaproveitar o lítio.

A empresa tem quatro instalações nos EUA, mas só a quinta, localizada em British Columbia, no Canadá, pode aplicar o processo industrial em unidades grandes e pesadas.
Baterias automotivas de lítio, ao longo de seu desenvolvimento e pesquisas atuais, poderão durar dez anos ou mais, se não apresentarem falhas antes. Alguns veículos de uso intensivo -- táxis, por exemplo -- apresentam vida útil até menor. Em qualquer hipótese, a reciclagem precisa ser feita também por razões de segurança. Afinal, se trata de peças de alta capacidade de armazenar energia, ao contrário das de telefones e outros eletrônicos portáteis.
A primeira providência: armazená-las em casamatas de concreto enterradas no solo para remoção da eletricidade residual, insuficiente para mover um carro. Como o lítio é altamente explosivo em temperatura ambiente, a Toxco patenteou um procedimento de criogenia que resfria a bateria a 198 graus abaixo de zero. Dessa forma, ela se torna inerte para início do processo de desmontagem.
As dificuldades não terminam aí. Existe a necessidade de recortar e fragmentar metais. O lítio transforma-se em carbonato de lítio para revenda. O eletrólito, também perigoso, deve ser neutralizado em compostos estáveis, além de estruturas de plástico e outros materiais a recuperar para reciclagem ou descarte conveniente depois.
Para manter tudo dentro de normas de segurança operacionais tem de se apelar para máquinas. A companhia afirma que cerca de 90% do processo de reciclagem, além do reaproveitamento do lítio, é controlado remotamente por intermédio de robôs industriais.
O preço do processo completo não foi informado, mas barato não é. Espera-se que outras empresas se interessem pela reciclagem, pois com certeza haverá restrições incontornáveis quanto ao simples descarte no lixo das baterias de lítio.

Bateria tem começo meio e fim! Finalize com responsabilidade ambiental!

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Saiba o que fazer quando a bateria do carro arriar


A Solução mais comum é a utilização de cabos para 'chupeta'. Dica principal é nunca inverter os pólos negativo e positivo.

A cena não é rara. Você acorda atrasado e quando vai dar a partida o motor do carro não funciona. Após insistir algumas vezes, nada. Observa daqui, dali e a conclusão é que a bateria arriou. Bem, você já ouviu falar na ligação direta entre baterias comumente chamada de “chupeta”, que é uma solução para os casos de bateria descarregada? Até então tudo bem, mas você sabe como executar esse serviço sem correr o risco de danificar seriamente a parte elétrica do veículo?

Pode ficar despreocupado, que esse tipo de procedimento não é prejudicial ao carro nem a você, porém, desde que tomados os devidos cuidados para evitar até mesmo um acidente de maiores proporções. Abaixo listamos todos os cuidados a serem tomados nessa situação de emergência.


Em primeiro lugar é preciso providenciar os cabos adequados. Geralmente são confeccionados em duas cores, um vermelho e outro preto. Nem tente imaginar a possibilidade de fazer esse procedimento com fios domésticos, pois podem provocar acidentes graves. Também é importante que os cabos estejam em boas condições.

Normalmente o zelador do prédio ou mesmo na portaria dos edifícios existe um cabo desses. Mas fique atento, verifique se não há emendas nem partes descascadas.

De posse do cabo é preciso uma bateria auxiliar, que pode ser outro carro. O ideal é que a amperagem de ambas as baterias sejam iguais, pois capacidades diferentes podem provocar danos ao sistema elétrico de um ou mesmo de ambos os veículos durante o processo de transferência de carga.

Caso não seja possível, a bateria auxiliar deve então ter a maior amperagem. Na condição de se utilizar a bateria instalada em outro carro é importante que as carrocerias não se toquem. Desligue tudo que consome energia nos dois veículos, luzes internas, ar-condicionado, som, etc. Se estiver na rua não deixe de sinalizar e, nesse caso, o carro com a bateria auxiliar deverá estar com o pisca-alerta ligado.

Cuide de sua bateria, ela cuidará do seu carro!

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Cuide de sua bateria


De tempos em tempos, talvez a cada seis meses ou um ano, é bom dar uma olhada nos terminais da bateria. Eles podem estar frouxos, sujos ou corroídos. O zinabre aparece ali por causa de eventuais vazamentos do líquido interno da bateria.

Você pode limpar tudo isso com água quente e uma esponja de aço. Ao invés de usar graxa, como muitos fazem, colocar vaselina nos terminais é melhor.

Cuidado!
Se você tem um carro que fica muito tempo parado, como um carro  antigo que não é usado para locomoção diária, dê a partida nele a cada 15 dias, e deixe-o funcionando por uns 5 minutos. Assim a bateria vai sempre ter uma carga adicional, além de essa prática ser benéfica também para o conjunto mecânico do seu carro.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cuidados com o seu veículo


Vamos falar um pouco sobre a manutenção de outro componente de nossos carros hoje: a bateria. Hoje em dia, em sua maioria elas são seladas, não precisam mais ficar colocando água. Mas não é por isso que podemos esquecer dela por completo.
A bateria fica mais velha e mais fraca a cada carga e recarga, assim como a bateria de um telefone celular. Chega um ponto em que ela não consegue mais acumular energia nem mesmo para dar a partida no carro, e não temos saída a não ser efetuar a troca.
Uma dica: evite usar equipamentos elétricos com o carro desligado
Quem gosta de parar o carro  em frente a um barzinho e deixar o som ligado por várias horas, ou que gosta de abrir a tampa do porta-malas do carro durante aquele churrasco de domingo e ficar ouvindo música nas alturas deveria instalar uma bateria adicional somente para o sistema de som.
Se você tem um som simples, que não demanda muita energia, pode verificar a possibilidade de instalar uma segunda bateria, talvez menor, ali mesmo no cofre do motor. Aí, essa bateria ficaria responsável somente pelo sistema de som, e quando a energia dela acabasse, você ainda conseguiria dar a partida no carro, com a energia da bateria principal.
Se você tem um sistema de som muito forte, deve partir para baterias especiais para som, que tem uma amperagem bem maior, e que suportam um som ligado por um tempo maior. Também a instalação de um mega capacitor perto da bateria é interessante, para que a bateria não seja danificada a cada pancada do seu subwoofer gigante.
E lembre-se, ao dar a partida, desligue tudo. Dar a partida com equipamentos acionados é o mesmo que diminuir a vida útil de sua bateria, de propósito. Desligue o desembaçador traseiro, o farol, o ar-condicionado, etc, quando for ligar o carro.

Sua bateria agradece.


quinta-feira, 19 de abril de 2012

19 de abril - Dia do Índio

História do Dia do Índio

Comemoramos todos os anos, no dia 19 de Abril, o Dia do Índio. Esta data comemorativa foi criada em 1943 pelo presidente Getúlio Vargas, através do decreto lei número 5.540. Mas porque foi escolhido o 19 de abril? 


Origem da data 

Para entendermos a data, devemos voltar para 1940. Neste ano, foi realizado no México, o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. Além de contar com a participação de diversas autoridades governamentais dos países da América, vários líderes indígenas deste contimente foram convidados para participarem das reuniões e decisões. Porém, os índios não compareceram nos primeiros dias do evento, pois estavam preocupados e temerosos. Este comportamento era compreensível, pois os índios há séculos estavam sendo perseguidos, agredidos e dizimados pelos “homens brancos”.
No entanto, após algumas reuniões e reflexões, diversos líderes indígenas resolveram participar, após entenderem a importância daquele momento histórico. Esta participação ocorreu no dia 19 de abril, que depois foi escolhido, no continente americano, como o Dia do Índio.

Comemorações e importância da data 
Neste dia do ano ocorrem vários eventos dedicados à valorização da cultura indígena. Nas escolas, os alunos costumam fazer pesquisas sobre a cultura indígena, os museus fazem exposições e os minicípios organizam festas comemorativas. Deve ser também um dia de reflexão sobre a importância da preservação dos povos indígenas, da manutenção de suas terras e respeito às suas manifestações culturais. 
Devemos lembrar também, que os índios já habitavam nosso país quando os portugueses aqui chegaram em 1500. Desde esta data, o que vimos foi o desrespeito e a diminuição das populações indígenas. Este processo ainda ocorre, pois com a mineração e a exploração dos recursos naturais, muitos povos indígenas estão perdendo suas terras.